Beatriz e Isabella: As Cientistas Mirins de Barueri Que Conquistaram o Mundo com a ‘Dupla Big Bang’
Beatriz (15) e Isabella (14) Toassa não são adolescentes comuns. Naturais de Barueri, na Grande São Paulo, elas vêm se destacando no cenário científico nacional e internacional com o projeto “Dupla Big Bang” — uma iniciativa nascida do amor pela ciência e que hoje inspira milhares de jovens pelo Brasil.
Em maio de 2025, as irmãs foram reconhecidas mundialmente ao entrarem para a lista das 100 crianças prodígio do mundo no prestigiado Global Child Prodigy Awards, na categoria Educação. Essa conquista é resultado de uma trajetória marcada por curiosidade, dedicação e, principalmente, vontade de compartilhar conhecimento.
🚀 Um Começo Curioso, Uma Jornada Científica
Desde pequenas, Beatriz e Isabella demonstravam um interesse incomum por entender o mundo ao seu redor — desmontavam brinquedos para descobrir como funcionavam e faziam perguntas incessantes. A grande virada veio com a participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, ainda aos 6 e 7 anos.
Mesmo sem conquistar medalhas na primeira tentativa, a frustração virou combustível: passaram a estudar astronomia de forma lúdica e, logo depois, começaram a colecionar prêmios. Entre eles, destacam-se medalhas em diversas olimpíadas científicas, como a Olimpíada Brasileira de Robótica, a Olimpíada Nacional de Ciências e a Olimpíada Brasileira de Satélites.
🌟 Reconhecimentos Que Inspiram
A trajetória das irmãs já acumula um currículo impressionante:
- Membros juniores da Academia Brasileira de Jovens Cientistas (desde 2022) – as cientistas mais jovens do Brasil.
- Criadoras do projeto social “Tem Ciência Aqui!”, que leva ciência a comunidades periféricas.
- Vencedoras do Prêmio Internacional ISKA (2023) e do Prêmio Mude o Mundo como uma Menina (2023).
- Nomeadas Embaixadoras Mirins do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (2024).
- Destaque na lista da Forbes Brasil (2024) como jovens cientistas promissoras.
- Embaixadoras da Tron Robótica Educativa, ao lado de nomes como Whindersson Nunes.
📱 Ciência nas Redes: A “Dupla Big Bang”
Com mais de 200 mil seguidores e milhões de visualizações nas redes sociais como TikTok, Instagram e YouTube, a “Dupla Big Bang” populariza a ciência com linguagem leve, divertida e acessível.
Durante a pandemia, as irmãs decidiram criar um canal de vídeos educativos. A proposta era simples: mostrar que ciência não precisa ser chata. E funcionou. Um dos vídeos mais assistidos do perfil já soma 6 milhões de visualizações, como o experimento da famosa “pasta de elefante”, que gera uma explosão de espuma — um clássico da química!
📚 Rotina e Disciplina
Apesar da fama, Beatriz e Isabella mantêm uma rotina organizada. Estudam em período regular, fazem aulas de inglês e têm acompanhamento psicológico. Também gravam vídeos semanalmente e participam de eventos científicos e sociais.
Nos fins de semana, dedicam um dia para gravações e o outro para descanso. “Disciplina e apoio são tudo”, dizem. E esse equilíbrio entre estudo e diversão parece ser o segredo do sucesso.
🌍 Futuro Promissor
No segundo semestre de 2025, as irmãs lançarão um clube de ciência online em parceria com a Embaixada dos EUA, chamado “Girls and Science”, com aulas para cerca de 100 crianças semanalmente.
E os sonhos continuam grandes: Beatriz quer ser médica e Isabella, engenheira ou arquiteta. Ambas seguem firmes na missão de inspirar mais jovens a acreditarem que a ciência também pode ser divertida e transformadora.
💡 Conclusão
A história de Beatriz e Isabella Toassa é um exemplo claro de como a curiosidade, quando incentivada, pode transformar vidas. Mais do que prodígios, elas são símbolos de uma nova geração que acredita no poder da ciência para mudar o mundo.
